O Exército da Síria matou pelo menos 100 pessoas nesta
segunda-feira, segundo o Comitês de Coordenação Local. Entre os mortos estão muitos
civis, crianças e mulheres. Do lado do governo as baixas ficaram em torno de 20
pessoas, de acordo com informações do Observatório Sírio para os Direitos
Humanos (OSDH). As vítimas são das regiões de Homs (centro do país) e Aleppo
(no norte). Os soldados sírios também mataram um repórter libanês na fronteira entre
os dois países. Ali Shaaban, do canal Al Jadeed, foi atingido por disparos
enquanto a equipe de TV explicava o que estava fazendo no país.
O governo do Líbano, através do primeiro-ministro, Najb Mikati
exige que a Síria investigue o incidente para que os responsáveis sejam
punidos. Esta não foi a primeira vez que disparos partidos do lado sírio atingem
cidadãos libaneses em seu território. Em março, algumas pessoas foram feridas
após tiros serem disparados da Síria em direção ao Líbano.
Também houve ataque a um campo de refugiados na Turquia, segundo ativistas. Na fronteira entre os dois países foram relatadas duas mortes e pelos menos 17 pessoas ficaram feridas.
O prazo dado pela ONU para o cessar-fogo na Síria vence
nesta terça-feira, 10, mas os Estados Unidos vêem com ceticismo o cumprimento
do acordo. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, não há sinal de que
o regime de Assad respeite o compromisso.
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